UM OLHAR PARA A SAÚDE MENTAL NO MUNDO VIRTUAL E DAS REDES SOCIAIS
- O texto abaixo faz parte de uma campanha idealizada pela Comissão de Psicologia Clínica do CRP-13 e o conteúdo é de responsabilidade de seu autor
O contexto de COVID-19 trouxe um aumento da comunicação remota em rede, uma forma de contato sem contágio pelo vírus.
O uso cada vez mais frequente de internet e das redes sociais pode acarretar a dependência tecnológica (e psicológica) e problemas relacionados, como a procrastinação, distorções da visão de si e dos outros, comprometer relações sociais ou o cotidiano do indivíduo.
Você já observou no seu uso alguma dependência ou dificuldade?
Lidar com dependência tecnológica envolve necessidades neurológicas de impulso de consumir: entretenimento, informação, “curtidas” que geram gratificação e quando lhes faltam, pode ser frequente sentimentos negativos ou de vazio.
Este contexto virtual, apesar de ser um ambiente potencialmente adoecedor, pode ser utilizado de forma benéfica: como meio de comunicação, informação, afirmação, libertação, de uso consciente e produtivo.
Perguntas que podem ser feitas a si mesmo sobre o uso redes sociais: “Uso-as com equilíbrio?”; “Elas afetam minhas vivências: bem estar físico e mental, relações sociais, estudo, trabalho etc.?”;” Existem outras necessidades em falta?”; “Que outras atividades podem ajudar”; “O que posso fazer e com meus hábitos?”
Caso surjam questionamentos sobre isto, a psicoterapia pode ser um ambiente que facilite a compreensão de quais são seus desejos, sentimentos, reações ao usar as redes e de buscar melhores formas de agir com elas.
Autor: Mistlav de Luna Nóbrega (Colaborador voluntário na Comissão de Clínica do CRP13; Psicólogo Clínico; Pós Graduação em Terapia Cognitivo Comportamental; e Pós Graduando em Avaliação Psicológica.)